O mundo é tão complicado
Que ao se relacionar comigo
Deixava-me pra lá de tresloucado
Achando que obrigação era do amigo,
Meus direitos todos meus, reivindicado!
Mesmo que à força da mora do inimigo.
Tomei chulapadas, dirigi na vula
Como se fosse um nada, atrás da morte pulsante,
Não passei de dez quilômetros, devia ter lido a bula
E talvez a prevenção tivesse me poupado bastante!
Que seja a drágea vermelha,
Já estou mais que calosa e penso no dever,
Alienar ou trabalhar, é uma batalha
Aprender a se negar e ao outro ceder.
Quando descobri que há mais de uma razão
Entendi a loucura, esqueci o impossível
E fui lá, e fiz, dando ou não vazão
Ao rio da vida, é mais que visível:
Sou o infinito, extremista, sou elocução
Agora pego-me na posição mais terrível:
Aprender uma nova lição , ensinar enquanto aprendo,
Saber que parte de mim é modelo e mudança,
Buscar compreender com o coração ardendo
Que não se pode jogar fora a esperança,
Flagelar meu ego, andar com o pé doendo
Rumo à compreensão, à melhor andança!
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