Se sou gorda
Eu não presto,
se estou na orda
Ainda sou resto.
Se faço faxina
Ainda não limpo
E se minha toxina
É largada ao campo
Logo a poda da roda
Coloca-me na rota
Do que nem Yoda
Pode colocar à porta.
Se sou mqgra, praga.
Inteligente, indigente...
Não há regra larga
Que englobe tanta gente.
Não importa quem sou
E sim onde é a estadia
No Brasil gorda sou
E nas arábias bela e sadia.
O olhar, o ver, o estar
O ser dependente do outro
E o outro pode até tentar,
Mas meu coldre não é teatro.
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sexta-feira, 13 de março de 2015
Títeres
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